
A Dinorha e a Artez Westerley são marcas argentinas mais populares. Comprei na Pigmento um batom de cada marca mais pela curiosidade do que pela qualidade e também porque o preço era acessível (o da Dinorha custou R$ 4,37 e o da AW R$ 11,00).
O Rojo Eterno me atraiu pela bela cor vermelho-cereja-neon. Sua textura é macia, desliza bem nos lábios. A cobertura é alta e homogênea. O acabamento é cremoso, ficando mais sequinho depois de uns 20 minutos. Considerei a durabilidade muito boa (umas 6h tomando água, porém sem comer) e à medida que vai ficando sequinho, vai transferindo cada vez menos.
Infelizmente tem um cheiro forte e horroroso, uma mistura de cheiro de barata com sebo rançoso, que lamentavelmente persiste por horas na boca depois de aplicado. O gosto também é um purgante: além do sabor de sebo rançoso, dá para sentir a adstringência do “perfume”. Nem todos os pontos positivos me fizeram persistir em usar este batom. Foi doado a minha Adriana, que achou o cheiro ótimo (gosto realmente não se discute).


Fiz comparação com alguns batons cerejas e vermelhos que tenho. na comparação com os cerejas, dá para ver como o Rojo eterno tem mais vermelho que azul e uma pitada neon. Comparando com os vermelhos é que dá para perceber melhor a pigmento azul. Abaixo, amostras no antebraço tiradas sob luz natural à sombra.




Escolhi o 102 da Dinorha porque, como só tinha batons perolados, está foi a cor menos feia que eu achei. Ele é um marrom bronze até simpático, mas batom marrom não faz meu estilo. Sua textura é também é macia e ele desliza bem nos lábios. A cobertura é alta e homogênea. O acabamento perolado levemente metalizado e também vai ficando mais sequinho depois de uns 20 minutos.
A durabilidade é tão boa quanto a do Rojo Eterno (umas 6h tomando água, porém sem comer) e à medida que vai ficando sequinho, vai transferindo cada vez menos. Diferentemente do Rojo Eterno, o 102 tem cheiro e gosto suave de matéria-prima que não me incomodou nada. Mas como a cor não tem o meu jeito, Adriana, que é uma negra linda, também ficou com ele.


Como não tenho batom marrom, comparei o 102 com o 161 da Ruby Rose (resenha aqui) que é um cor de boca puxado para o marrom. Abaixo, amostras no antebraço tiradas sob luz natural à sombra.
Resumo da ópera, não curti nenhum dos dois batons, aliás não achei nada das marcas que me dessem vontade de experimentar. Apesar de baratos não recomendaria estes batons, mas se você estiver passeando por Buenos Aires e passar pela Pigmento (que também vende Revlon e Maybelline com bons preços), não custa conhecer o estante das marcas.
Um abraço,
Evie
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